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quinta-feira, 8 de abril de 2010

A CRISE DE IDENTIDADE SOCIAL -- O PAPEL DO ESTADO NA FORMAÇÃO DE UMA SOCIEDADE FELIZ.

Andando pelas ruas da minha cidade eu vejo nos olhos das pessoas confusão e medo.


Vagam a procura de algo que parece estar fora do alcance de seus olhos e de sua compreensão.

Há hoje no mundo uma crise de identidade social causada pela falta de referencias que o capitalismo e o modelo mecanicista e reducionista nos inpingiu.

A solução parece vir dos deuses ou do governo mas, nunca vem.

Por quê?

Olhamos para os céus e esperamos que dele caia o leite e o mel que trará alivio para nosso sofrimento.

Olhamos para os palácios do governo na esperança que dali saiam as leis e medidas que nos farão felizes.

Qual o papel do estado na construção de um cidadão feliz?

Qual o papel da religião no porvir do paraíso?

Para o primeiro a resposta é: “Cabe a gerencia de uma nação a implementação de projetos que visem oferecer ao povo a definição de seus papeis como cidadãos e como povo.”

Para o segundo: “Cabe a religião voltar suas forças para a natureza na intenção de trazer de volta ao seu seio o homem e de fazer o homem ver novamente a natureza como sua mãe a quem ele deve proteger como um filho carinhoso.”

Mas discutamos agora apenas o papel do estado na construção de uma sociedade harmônica e eficiente.

O estado criou e tem o poder de criar ferramentas gerenciais e serviços que visem o bom regimento da sociedade levando-a pelas mãos na direção que quiser.

Hoje a sociedade é levada em direção a concretização do bem estar de uma minoria, e isto é feito propositadamente.

Os detentores de cargos públicos dirigem a sociedade como se ela fosse um gerador de lucros e poder exclusivamente para ele.

O cidadão é visto, via visão cartesiana, como uma peça descartável e sem grande dignidade que tem o dever de se subordinar ao estado e tem pouquíssimos direitos.

E o estado criou um grande sistema “automatizador” que nos leva a crer que esta tudo bem e nos mantem sonhando enquanto trabalhamos como formigas para o bem da “grande rainha” que são nossos dirigentes.

Nosso sistema de ensino nos “instrui” a sermos o que o estado necessita.

Nosso sistema de saúde cura aqueles a quem o estado vê como “úteis” aos seus planos enquanto os “velhos e doentes” são relegados ao fim da fila na manada para servirem de alimento aos lobos.

Nosso sistema de transportes é uma “fabrica de propinas” e nos atropela com sua ineficiência e falta de visão humanitária.

Isso e muito mais contribui para o grande propósito do sistema capitalista que é o de amputar a identidade social do cidadão transformando-o num zumbi sem ideologia, sem papel definido, sem direção, esperando que os deuses dos céus ou do senado lhes dêem a chave para o paraíso.

E é, exatamente, em função disso que o estado ideal deveria trabalhar, ou seja, no intuito de dar à sociedade a direção de um mundo feliz e harmônico.

Num modelo social não-cartesiano ou holístico o estado prove o cidadão de um papel e define suas atribuições na sociedade e isto o torna um cidadão seguro e feliz pois ele sabe o que tem a fazer pelo seu próprio bem e pelo bem da comunidade e sabe que, se cumprir com suas atribuições, será reconhecido e acolhido no seio do grupo.

Desta forma o estado da o caminho para a sociedade seguir desde o nascimento até a morte do cidadão.

Ao gerar referencias para o individuo o estado (prefeituras e seus vereadores, governos de estado, governos federais) contribui decisivamente para a paz e pelo bem estar geral.

Satisfeito de referencias o cidadão ama seu meio e seus dirigentes e age como um soldado entusiasta protegendo e elevando o estado a seu real posto na cadeia hierárquica.

O estado trabalha para o cidadão e o cidadão trabalha para o estado num continuum que leva a harmonia onde se embasa suavemente uma sociedade feliz.

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