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sábado, 8 de maio de 2010

IDEOLOGIAS E O PODER DAS IDÉIAS.

Idéia = Representação mental de algo concreto ou abstrato; imagem.
Ideologia = Ciência da formação das idéias; tratado das idéias em abstrato; sistema de idéias; sistema de idéias dogmaticamente organizado como instrumento de luta política; conjunto de idéias próprias de um grupo, de uma época e que traduzem uma situação histórica.

Vistas desta forma podemos concluir que “idealizar” consiste, basicamente, em criar algo mentalmente de forma a nos ser útil ou ser útil a comunidade.

Todos nos somos, naturalmente, fontes infinitas de idéias. Fomos aparelhados pela natureza para “criarmos” através da mentalização e adaptação de elementos do meio onde existimos. A mãe natureza nos fez donos de nossos próprios destinos, senhores de nossos caminhos, mas então, porque não assumimos as rédeas de nossas vidas como indivíduos e como comunidade? Em que parte do caminho foram podados de nossas vidas os instrumentos que nos tornavam donos de nossa liberdade e de nosso bem estar? Quais foram os motivos que nos levaram a total apatia com relação aos acontecimentos cotidianos? Numa democracia (governo pelo povo) como a nossa deveríamos ser senhores e não vassalos. Nossa vontade deveria ser o elemento que norteia os caminhos do estado e nunca vontade do estado guiando nossas vidas.

  Paramos de pensar, já não há entre nos pensadores, lideres idealistas. Precisamos educar nossos filhos e nos reeducar para que possamos idealizar. Precisamos criar caminhos e mostrar para o estado quais os caminhos que queremos seguir.
  Hoje a mídia dita às regras. Seguimos modismos como nunca. Não filosofamos como filosofavam nossos antigos mestres que se voltavam para o bem comum. A filosofia vigente hoje é a do “venha a mim e o próximo que se vire”. Desconhecemos os conceitos de conexões e redes e nos isolamos em nossas trincheiras com suítes e garagem cercados por uma parafernália tecnologia imposta pelo consumismo e assistimos aos noticiários boquiabertos e comentamos entre o jantar e o escovar de dentes como se “nunca fosse acontecer conosco”.
  Não nos mexemos. Não sabemos onde andam nossos filhos, com quem falam, em que fontes bebem as influencias que formarão suas personalidades. Não impomos limites, nossos filhos são criados pela mídia enquanto nos preocupamos em alimentar o monstro capitalista e quando eles morrem assassinados choramos e pedimos justiça.
  Houve um tempo em que toda atitude tomada pelo estado recebia uma resposta. Houve um tempo em que nos revoltávamos. Estávamos vivos e não sabíamos. Tínhamos ideologia e ideais.
  Já não há esquerda ou direita, mas apenas um estado morno que nos mostra sua face desdenhosa enquanto enriquece uma minoria de espertalhões laboriosos no sentido de gerar imagens para os de dentro e os de fora. Deixamos para o estado a responsabilidade de criar nossos caminhos e nos conduzir enquanto passamos o tempo reclamando confortavelmente com os bicos abertos a espera de comida previamente mastigada.
  Temos o governo que merecemos, pois um povo sem ideais merece um governo sem ideais.
  Não devemos reclamar dos desmandos do estado, pois somos os criadores desse estado-mosntro que agora suga nosso sangue. Nosso pecado é o de transformar a democracia que nossos antepassados tanto lutaram para construir num bordel onde os dirigentes se prostituem e vendem nossas terras a preço de espelhos e miçangas. Ainda somos aqueles índios que viram chegar a nossas praias as naus carregadas de degredados prontos para nos explorar sob a ameaça de um pouco de cachaça em chamas.
  Uma das formas de criarmos um mundo melhor é redescobrirmos o poder das idéias. Devemos adotar uma ideologia urgentemente, nem que seja para ter o que discutir nos nossos círculos sociais. Devemos tomar novamente as rédeas de nossa nação e de nossos destinos e, com isso, render tributos a nossos antepassados reconhecendo sua luta pelo nosso bem estar.

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